terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Lygia Pape e o Livro da Criação
Página do Livro da Criação, 1959.
No início era tudo água.
Depois as águas foram baixando, baixando, baixando, e baixaram.
O homem começou a marcar o tempo.
O homem descobriu o fogo.
O homem era nômade e caçador.
Na floresta.
O homem era gregário e semeou a terra.
E a terra floresceu.
O homem inventou a roda.
O homem descobriu que o sol era o centro do sistema planetário.
Que a terra era redonda e girava sobre seu próprio eixo.
O homem construiu sobre a água: palafita.
Submarino: o vazado é o cheio sob a água.
A quilha navegando no tempo.
Luz – luz plena.
Depois as águas foram baixando, baixando, baixando, e baixaram.
O homem começou a marcar o tempo.
O homem descobriu o fogo.
O homem era nômade e caçador.
Na floresta.
O homem era gregário e semeou a terra.
E a terra floresceu.
O homem inventou a roda.
O homem descobriu que o sol era o centro do sistema planetário.
Que a terra era redonda e girava sobre seu próprio eixo.
O homem construiu sobre a água: palafita.
Submarino: o vazado é o cheio sob a água.
A quilha navegando no tempo.
Luz – luz plena.
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Artur Barrio e suas páginas de carne
“LIVRO DE CARNE
A leitura deste livro é feita a partir do corte/ação da faca do açougueiro na carne com o conseqüente seccionamento das fibras; fissuras, etc., etc., assim como as diferentes tonalidades e colorações. Para terminar é necessário não esquecer das temperaturas, do contato sensorial (dos dedos), dos problemas sociais etc. e etc.
..........................................................................................................................................
......................................................................................................................................................................
............................................................Boa leitura........
A. A. Barrio 3.79”
(Artur Barrio, In: CANONGIA, 2002.)
A leitura deste livro é feita a partir do corte/ação da faca do açougueiro na carne com o conseqüente seccionamento das fibras; fissuras, etc., etc., assim como as diferentes tonalidades e colorações. Para terminar é necessário não esquecer das temperaturas, do contato sensorial (dos dedos), dos problemas sociais etc. e etc.
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............................................................Boa leitura........
A. A. Barrio 3.79”
(Artur Barrio, In: CANONGIA, 2002.)
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Raymundo Collares
Raymundo Collares, Gibi, 1972.
"Virar uma a uma - um gesto integrador de tempo e espaço - suas páginas de apenas cor e distribuir todas as possibilidades de novos conjuntos de planos, que os cortes oferecem em sucessivas surpresas de muito mudar, é como retornar à essência de alguns brinquedos de infância e aperfeiçoá-los pela procura do melhor equilíbrio de formas e cores. [...] os planos de papel em cor, emergindo e se sucedendo corte após corte na espaciotemporalidade, constituem toda a mínima/múltipla linguagem desses livros de Collares." (Roberto Pontual, em "O livro, livre").
Clique e veja um dos Gibis de Raymundo Collares sendo folheado.
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Hilal Sami Hilal
Ao longo de três décadas, Hilal Sami Hilal desenvolveu uma obra consistente, marcada pela sensibilidade com relação aos materiais: a forma é gerada por meio de atos físicos orientados por determinados princípios e conceitos. Antes de tudo, a obra de Hilal é uma celebração do fazer. O artista é o homo faber dos símbolos poéticos. Aquela ação física sobre o mundo implica em impregnar referências da história da arte, memória psíquica, ação da libido, aspectos teóricos da psicanálise (com especial interesse no pensamento de Lacan), a idéia de escritura e valores espirituais cristãos e islâmicos, já que a família Hilal é de origem síria. Por isso, cada uma de suas obras deve ser vista como uma poética de construção singular de um discurso de articulação de sentidos específicos. “O trabalho é como se fosse uma partitura e eu estivesse escrevendo um ritmo”, diz o artista. Paulo Herkenhoff
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