terça-feira, 30 de dezembro de 2008

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Ausências



Márcia Sousa
O livro das ausências, 2008.

Espaços

Márcia Sousa
Livros de artista da série espaços: sequência branca, espaço do invisível e dissolver-se, 2008.

Lygia Pape e o Livro da Criação


Página do Livro da Criação, 1959.

No início era tudo água.
Depois as águas foram baixando, baixando, baixando, e baixaram.
O homem começou a marcar o tempo.
O homem descobriu o fogo.
O homem era nômade e caçador.
Na floresta.
O homem era gregário e semeou a terra.
E a terra floresceu.
O homem inventou a roda.
O homem descobriu que o sol era o centro do sistema planetário.
Que a terra era redonda e girava sobre seu próprio eixo.
O homem construiu sobre a água: palafita.
Submarino: o vazado é o cheio sob a água.
A quilha navegando no tempo.
Luz – luz plena.

Artur Barrio e suas páginas de carne

“LIVRO DE CARNE
A leitura deste livro é feita a partir do corte/ação da faca do açougueiro na carne com o conseqüente seccionamento das fibras; fissuras, etc., etc., assim como as diferentes tonalidades e colorações. Para terminar é necessário não esquecer das temperaturas, do contato sensorial (dos dedos), dos problemas sociais etc. e etc.
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............................................................Boa leitura........
A. A. Barrio 3.79”
(Artur Barrio, In: CANONGIA, 2002.)

Anna Maria Maiolino

Anna Maria Maiolino, Trajetória I, 1976.
Papel, nanquim, fios de algodão. 5/100


Anna Maria Maiolino, De um ponto a outro.

Anna Maria Maiolino, A life line / Vida afora.
[Fonte: http://itisedition.blogspot.com]




Cadernos de Picasso

Cadernos de Turner


Cadernos de Henry Moore


Kiki Smith

Kiki Smith, The vitreos body, 2000.

Kiki Smith, The blue feet, 2003.

Ed Ruscha



Ed Ruscha, Colored people.

Ed Ruscha, Twenty-six gasoline stations.

Raymundo Collares



Raymundo Collares, Gibi, 1972.

"Virar uma a uma - um gesto integrador de tempo e espaço - suas páginas de apenas cor e distribuir todas as possibilidades de novos conjuntos de planos, que os cortes oferecem em sucessivas surpresas de muito mudar, é como retornar à essência de alguns brinquedos de infância e aperfeiçoá-los pela procura do melhor equilíbrio de formas e cores. [...] os planos de papel em cor, emergindo e se sucedendo corte após corte na espaciotemporalidade, constituem toda a mínima/múltipla linguagem desses livros de Collares." (Roberto Pontual, em "O livro, livre").

Clique e veja um dos Gibis de Raymundo Collares sendo folheado.

Joseph Kosuth

Joseph Kosuth, Ulysses.

Christian Boltanski

Christian Boltanski, Kaddish.

Hilal Sami Hilal




Ao longo de três décadas, Hilal Sami Hilal desenvolveu uma obra consistente, marcada pela sensibilidade com relação aos materiais: a forma é gerada por meio de atos físicos orientados por determinados princípios e conceitos. Antes de tudo, a obra de Hilal é uma celebração do fazer. O artista é o homo faber dos símbolos poéticos. Aquela ação física sobre o mundo implica em impregnar referências da história da arte, memória psíquica, ação da libido, aspectos teóricos da psicanálise (com especial interesse no pensamento de Lacan), a idéia de escritura e valores espirituais cristãos e islâmicos, já que a família Hilal é de origem síria. Por isso, cada uma de suas obras deve ser vista como uma poética de construção singular de um discurso de articulação de sentidos específicos. “O trabalho é como se fosse uma partitura e eu estivesse escrevendo um ritmo”, diz o artista. Paulo Herkenhoff

Fluxboxes

George Maciunas (ed.), Flux Year Box, final de 1970.

Fluxbox.

Ferreira Gullar

Ferreira Gullar, Lembra, 1959.

Marcel Duchamp, precursor

Marcel Duchamp, The Green Box.

Marcel Duchamp, Boite en valise.